Com a chegada do inverno, os pais devem dobrar a atenção para uma série de doenças oportunistas. Uma delas é a meningite – inflamação que ocorre nas membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Mais comum em temperaturas baixas, devido às aglomerações e aos ambientes fechados, a doença acomete principalmente crianças com idade entre 1 mês e 2 anos.
Municípios da região já estão em alerta com um número incomum de casos de meningite. A maioria dos casos de meningite é provocada por vírus ou bactérias, mas a doença também pode ser transmitida via fungos. Outros fatores também podem desencadear num quadro de meningite, como alergias a determinados medicamentos, alguns tipos de câncer e também inflamações.
Os principais tipos de meningite existentes são: viral, bacteriana e fúngica.
Os sintomas mais comuns da meningite são febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, manchas na pele e mal-estar generalizado. Com relação aos bebês, porém, além dos sintomas citados, é importante que os pais fiquem atentos a alguma alteração na moleira, sonolência excessiva, irritabilidade e perda de apetite. A transmissão da doença pode ocorrer por tosse, espirros, beijos e objetos contaminados.
Existem vacinas contra as meningites de origem bacteriana, causadas pelo pneumococo, meningococo e Haemophilus influenzae tipo B, mas elas não protegem contra as infecções virais. Essas vacinas estão disponíveis a partir dos 2 meses de idade.
Para diagnosticar a doença, o paciente deve se submeter a um exame do liquor, fluido que reveste o sistema nervoso. Ele é colhido por meio de uma fina agulha inserida no final da coluna lombar. Por meio da análise desse material, é possível diagnosticar a doença, suas causas e, assim, dar início ao tratamento o quanto antes possível.
A Secretaria de Saúde alerta ainda que, diante de qualquer sintoma ou dúvida, a unidade de Saúde mais próxima deve ser procurada imediatamente.
Publicado em: 18 de julho de 2019