Neste mês de novembro, o departamento de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Córrego Fundo divulgou informações de conscientização sobre os riscos que a automedicação pode trazer à saúde.
Analgésico, antigripal e anti-inflamatório. Remédios que podem resolver uma simples dor de cabeça, gripe ou virose, mas que são capazes de provocar efeitos colaterais adversos se não forem prescritos por um médico.
De acordo com a fiscal sanitária, Elaine Cristina Silva Cardoso, o hábito de se automedicar representa um risco iminente à saúde do paciente. “O uso inadequado de remédios pode provocar intoxicações por conta de dosagens excessivas, reações alérgicas, erros de tratamento, dependência do remédio e até mesmo a geração de bactérias resistentes a medicamentos, dificultando o tratamento. Além disso, este tipo de hábito pode mascarar sintomas de uma doença mais grave, atrasando o diagnóstico e comprometendo a cura”.
A fiscal sanitária destacou ainda que somente um profissional habilitado poderá prescrever o remédio apropriado a cada patologia. “Para indicar um tratamento eficaz, são avaliadas as necessidades do paciente, o histórico de saúde, o princípio ativo da medicação, possibilidades de alergias e interações medicamentosas”.
Cuidados com o uso de medicamentos:
– Não se automedique, procure um profissional médico;
– Informe ao médico o uso de qualquer medicamento e efeitos sofridos com a utilização de outros medicamentos anteriormente;
– Evite a recomendação de familiares e amigos, somente um médico é capacitado para prescrever um medicamento;
– Não deixe remédios ao alcance de crianças;
– Verifique o prazo de validade dos medicamentos;
– Descarte corretamente as sobras dos remédios;
– Mulheres grávidas e que amamentam não devem tomar remédios sem prescrição médica;
– Não utilize dois medicamentos concomitantemente sem a supervisão de um médico.