SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE EMITE NOTA DE ALERTA SOBRE A SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ

Em decorrência de caso apresentado no município, a Secretaria Municipal de Saúde alerta a população sobre a síndrome de Guillain Barré.

O que é a Síndrome de Guillain Barré?

A síndrome de Guillain Barré é um distúrbio autoimune, ou seja, o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que são os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. É geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos, e é considerada uma doença rara.

Causas

Várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain Barré, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarreia, a mais comum. Outras infecções encontradas na literatura científica que podem desencadear essa doença incluem Zika, denguechikungunya, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr, sarampo, vírus de influenza A, Mycoplasma pneumoniae, enterovirus D68, hepatite A, B, C, HIV, entre outros.

Muitos vírus e bactérias já foram associados temporalmente com o desenvolvimento da Síndrome de Guillain Barré, embora em geral seja difícil comprovar a verdadeira causalidade da doença. O diagnóstico é dado por meio da análise do líquido cefalorraquidiano (líquor) e exame eletrofisiológico.

Sintomas

 

Os principais sintomas são:

  • Sensação de dormência ou queimação nas extremidades: membros inferiores (pés e pernas) e em seguida superiores (mãos e braços);
  • Dor neuropática lombar ou nas pernas;
  • Fraqueza progressiva é o sinal mais perceptível ao paciente, ocorrendo geralmente nesta ordem: membros inferiores, braços, tronco, cabeça e pescoço;
  • Sonolência;

 

  • Confusão mental;
  • Coma;
  • Crise epiléptica;
  • Alteração do nível de consciência;
  • Perda da coordenação muscular;
  • Visão dupla;
  • Fraqueza facial;
  • Tremores;
  • Redução ou perda do tônus muscular;
  • Dormência, queimação ou coceira nos membros.

 

ALERTA IMPORTANTE

Em qualquer um desses casos, procure um médico com urgência para avaliação. Aproximadamente 5% a 15% dos casos podem evoluir para óbito, geralmente resultante de insuficiência respiratória, pneumonia aspirativa, embolia pulmonar, arritmias cardíacas e sepse hospitalar.

 

 

FONTE: Ministério da Saúde

Publicado em: 19 de setembro de 2019