Merenda Escolar em Córrego Fundo tem muçarela de búfala no cardápio

Um dos ingredientes da merenda escolar servida na rede municipal de ensino em Córrego Fundo é a muçarela de búfala. No cardápio desde o início deste ano, o alimento possui menos gorduras saturadas e mais proteínas do que a muçarela comum, e é produzido em Córrego Fundo.

De acordo com a nutricionista da Secretaria de Educação, Andrea Cristina Costa, a muçarela de búfala tem 48% de proteína e 59% de cálcio a mais que a de vaca. O queijo presenta valores nutritivos superiores: tem menor teor de colesterol, é mais rico em cálcio, proteína, vitaminas, ferro, magnésio, fósforo e potássio. “Pessoas alérgicas ao leite de vaca, de modo geral, podem consumir sem problema o leite de búfala. Além de possuir uma sustância de nome CLA (Acido Linoléico Conjugada) que é uma substancia anticancerígena e que atua também nos efeitos secundários da obesidade ,arteriosclerose e da diabetes”, comentou.

Grande parte dos alimentos preparados para os alunos da rede municipal de ensino em Córrego Fundo são adquiridos de agricultores familiares, do município e da região. A opção por alimentos regionais tem como objetivo incentivar os produtores rurais da região e garantir uma merenda escolar diversificada e saudável. Este é o caso da muçarela de búfala produzida no município.

No cardápio elaborado para a merenda escolar da rede municipal de ensino são incluídos alimentos regionais, com respeito às referencias nutricionais, aos hábitos alimentares locais e conforme a safra. “Com a compra da Agricultura Familiar, tem-se condições de adquirir produtos frescos, saudáveis, respeitando a cultura e a vocação agrícola local”, observou Andrea.

Considerando esta proposta de incentivar a expansão da agricultura familiar, são adquiridos dos pequenos agricultores, itens como: polpa de frutas, café, fubá, farinha de milho e de mandioca, verduras, legumes, queijo, rapadura, doces, pães e diversos outros produtos.

A nutricionista ainda explicou que, para poder se tornar um fornecedor de produtos da merenda escolar, o produtor rural deve participar de uma associação. “Assim, ganham os produtores, que vendem seus produtos; os alunos que se alimentam de forma saudável; e toda a cidade, que se desenvolve”. A nutricionista destacou ainda que orientações sobre a comercialização dos alimentos pode ser obtida junto ao Departamento de Agricultura da cidade, com a consultoria da unidade da EMATER (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), que ficam na sede da Prefeitura.